domingo, 2 de dezembro de 2012

A casa encolhida

Um dia, de manhã, eu estava no meu quarto, ver televisão, deitado na minha cama quando de repente o quarto começou a encolher. A minha cama ficou tão pequenina, que eu fiquei com as pernas de fora dela.
Os móveis ficaram pequenos e as roupas serviam a um bebé, a televisão parecia um brinquedo.
Fui para a cozinha, pus duas fatias de pão na torradeira quando reparei que ficaram pequeninas. Tive que fazer mais torradas para comer.
Quando fui à sala, sentei-me no sofá que de repente encolheu e eu fiquei entalado. Levei algum tempo a tentar sair, mas consegui. Foi então que eu toquei sem querer num botão de um comando que ligou a televisão, que fez os objectos e a casa voltarem ao normal.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Os ténis díficeis

Um dia eu ía calçar os ténis e de repente, começaram a fugir. Eu fiquei tão espantado, que não sabia que a roupa podia ganhar vida.
Eu tentei apanhá-los mas não consegui, por isso decidi usar uma rede.
Lá fui eu esconder-me atrás de uma porta, fiquei à espera e apanhei-os. Só que começaram a fugir, ainda dentro da rede e conseguiram até que eu fui contra o sofá.
Eu fiquei tão irritado com esta situação dos ténis a fugirem, por isso tive mais outra ideia.
Eu fui à procura de um balde e encontrei-o. Fiquei outra vez à espera dos ténis, entraram para dentro do balde e fechei-o logo com a tampa. Virei o balde ao contrário e pus uma pedra grande em cima. Decidi ir calçar outros ténis, porque aqueles ténis tinham ganho vida. Por isso deixei-os presos no balde, mas quando me afastei ouvi uns barulhos que pareciam pontapés e eram os ténis que estavam tentar no balde para saírem e conseguiram. Fiquei tão irritado que até fui buscar um martelo de Carnaval para acertar nos ténis.
Tentei acertar nelas mas não consegui, foi aí que ficaram presos debaixo de uma mesa. Tive outra ideia, fui buscar uma caixa de sapatos, pus os ténis lá dentro, fui buscar uma corda, rápido e dei um nó esquisito. Fui pôr debaixo das escadas, deixei-os lá. Depois pensei fazer alguma coisa sobre aquilo. Enquanto eu me afastava ouvi vozes, dizendo:
- Sabes, meu amigo ténis, este dono esforçou-se tanto que conseguiu.
-Pois-diz outro- conseguiu, porque nós fomos contra a mesa e ficamos presos. Talvez não é bom ser ténis.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

As redes sociais

As redes sociais servem para encontrar amigos que não vemos há muito tempo e para comunicar com outras pessoas longe ou perto de onde vivemos.
Há pessoas que através das redes sociais se apaixonam, acabam por casar e mudam as suas vidas.
As redes socias são muito perigosas porque as crianças são as que são mais enganadas porque não sabem com quem falam.
Algumas pessoas fazem-se passar por outras, enganam com o seu perfil e colocam fotos que as podem enganar.
Marcam encontros onde acabam por ser violadas e ficam traumatizadas para toda a vida.
As crianças não deviam ter acesso às redes sociais ou então que estivessem sempre acompanhadas  por um adulto.
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sábado, 17 de novembro de 2012

A Pedra Filosofal

Eles não querem que o sono
é uma constante da vida
tão concreta e definida.
Como outra coisa qualquer,
como esta pedra branca,
em que me deito e durmo,
como este ribeiro pequeno
em que vejo os peixes,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam,
em bebedeiras em azul.

Eles não querem que o sono
é vinho, é espuma, em fermento,
bichinho álacre e amarelo,
de forma pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.

Eles não querem que o sono
é tela, é cor, é tinta,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sintonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa dos ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é Cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, saltos de música,
Colombina e Arlequim,
águia voadora,
para-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
célula do átomo, radar,
música, televisão,
desembarque em foguetão
na terra lunar.

Eles não querem, nem dormem,
que o sono comanda a vida.
Que mesmo que um homem durma
o mundo pula e gira
como bola colorida
entre as mãos de uma pessoa.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Resumo detalhado do livro"A árvore", de Sophia de Mello Breyner Andresen

Ação

No Japão havia uma árvore muito grande, bela, com um tronco muito grosso, rugoso e estava naquela ilha há muitos anos.

As pessoas que viviam nessa ilha, sentavam-se debaixo dela à sombra e suspiravam o seu ar perfumado das folhas. Os japoneses têm muito respeito e amor pela natureza, tratam muito bem as árvores.

Com o passar do tempo, a árvore cresceu tanto que toda a ilha ficava à sombra, por causa dos troncos e das folhas serem muito grandes.

Todas as casas começaram a ficar húmidas e as pessoas a ficarem doentes, porque não apanhavam sol. As pessoas andavam tristes e choravam com pena de a cortar.

No dia que lançaram a barca ao mar, fizeram uma festa, enfeitaram as ruas com balões e houve fogo de vista. Durante muitos anos a vida das pessoas correu muito bem, com muita alegria e com muita saudade da árvore.

Mais tarde, os marinheiros descobriram que a madeira das barcas estava a apodrecer toda e as pessoas andavam tristes e choravam.

Aproveitaram o mastro da barca e fizeram uma guitarra japonesa para tocar e cantavam a música da árvore antiga para nunca mais se esquecerem dela.

Personagens
Árvore - personagem principal, que vivia no Japão e que fazia os japoneses gostarem dela.
Japoneses - personagens secundárias, que tratavam bem a árvore e que choraram depois de cortá-la.

Espaço
Japão - onde passa a história da "A árvore"

Tempo
"em tempos muito antigos"


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Biografia de Alexandre Herculano

Poeta, romancista, historiador e ensaísta português, nasceu em 1810, em Lisboa, e morreu em 1877, em Santarém. Foi um dos introdutores do romantismo em Portugal. Foi nomeado vice-presidente da Academia Real das Ciências e incumbido pelos seus consórcios da recolha dos documentos históricos anteriores ao século XV-tarefa que viria a traduzir-se na publicação dos Portugaliae Monumenta Historica.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Excerto do livro "A árvore" de Sophia de Mello Breyner Andresen

     Abater a árvore foi difícil e toda a gente teve de ajudar.
     Mas, depois de cortada, ela ocupava tanto espaço que a ilha ficou quase sem lugar para mais nada. Por isso começaram a desfazê-la muito depressa.
     Primeiro cortaram os ramos e as pernadas e a sua madeira foi distribuída entre todos, para que cada um pudesse fabricar alguma coisa que lhe lembrasse a árvore tão amada.             
    Alguns fabricaram pequenas mesas, outros varandas para as suas casas, outros caixilhos para os biombos, outros caixas, tabuleiros, tigelas, colheres, pentes e ganchos para as mulheres espetarem no cabelo.
      No fim ficou só o enorme e grosso tronco nu, deitado através da ilha.
    Então começaram a chegar viajantes e armadores que queriam aquela óptima madeira para fabricar barcos.

Índice

A. Criativos em prosa, dos meus colegas
No dia em que havia coisas ao contrário

B. Informativos
Resumo do livro "A árvore", de Sophia de Mello Breyner Andresen
Garfield
Biografia de Alexandre Herculano
Excerto do livro "A árvore" de Sophia de Mello Breyner Andresen
Resumo detalhado do livro "A árvore" de Sophia de Mello Breyner Andresen
Biografia de Tobey Maguire
Biografia de Joseph Fiennes

C. Criativos em prosa, da minha autoria
Biografia de um jogador de basebol
A casa encolhida
Os ténis difíceis
Na noite em que me transformei em Pai Natal
No dia em que eu ganhei a lotaria
Fui ao local que menos gostei da minha vida
Se eu nascesse de novo, quem gostaria de ser
O meu tapete da entrada começou a voar e levou-me
O nosso planeta em 2213
Um dia bem passado na localidade onde moro
Uma conversa com Manuel Alegre
A formiga e o ácaro
Quadras
Questionário do filme "A paixão de Shaespeare"
A conversa entre amigos
O passado e o presente
A visita da morte


D. Poemas
A Pedra Filosofal

E. Opinião
As redes sociais
Comentário de um cartoon

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Biografia de um jogador de basebol

1-USA, 7 de Abril, 1930
2-1934, em miúdo começou a jogar basebol
3-1940, recebeu a pimeira medalha de prata
4-1942, foi considerado o melhor batedor
5-1944, tinha 12 anos e o futuro garantido
6-1946, jogou com uma equipa muito famosa e ganhou
7-1948, partiu uma perna e não pude jogar durante um mês
8-1950, perdeu pela primeira vez
9-1952, conheceu a mulher com quem se casou
10-1955, teve o primeiro filho
11-1960, o filho começou a jogar basebol aos 5 anos
12-1967, pôs fim à sua profissão e ganhou um prémio Óscares
13-1968, teve a segunda filha
14-1970, o filho ganhou uma medalha
15-1973, a filha tornou-se uma grande bailarina
16-1980, a família mudou-se para Nova Iorque
17-1984, o filho casou-se
18-1996, a filha tornou-se professora de bailado
19-1997, ele já tinha 66 anos quando foi avô
20-Nova Iorque, morreu de uma doença

domingo, 28 de outubro de 2012

Comentário de um cartoon

Era uma vez um menino que vivia com os seus pais, numa cidade. Nessa cidade havia uma fábrica que tinha muitas chaminés, que deitavam um fumo muito negro, cheirava muito mal e prejudicava muitas doenças respiratórias às pessoas.
O menino quando passava na rua com os pais, dizia que um dia iria acabar com aquilo e começou a pensar como o iria fazer para acabar com toda esta poluíção. Pediu aos seus pais uns vasos, umas sementes e esperou que elas crescessem. Quando as plantas já estavam grandes, arranjou uma escada e pôs os vasos em cima das chaminés para tapar a saída do fumo.
As pessoas quando passavam na rua, diziam quem seria a pessoa que tinha tido esta ideia, nunca imaginando que tinha sido uma criança. O menino sempre que passava na rua olhava para cima, para ver se os vasos ainda lá estavam. Ele lá ia andando todo contente, porque tinha conseguido realizar o seu sonho.

Garfield

Nascimento: 19 de Junho de 1978 na América (USA)
Autor: Jim Davis
Personagens principais : Garfield o gato preguiçoso,
                                     Odie o cão estúpido e
                                     Jon o cartunista, o dono dos dois
Tema: Humor
Comida preferida do Garfield: Lasanha


                                   

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Resumo do livro "A árvore", de Sophia de Mello Breyner Andresen

No Japão havia uma árvore muito grande, bela, com um tronco muito grosso, rugoso e estava naquela ilha há muitos anos.
As pessoas que viviam nessa ilha, sentavam-se debaixo dela à sombra e suspiravam o seu ar perfumado das folhas. Os japoneses têm muito respeito e amor pela natureza, tratam muito bem as árvores.
Com o passar do tempo, a árvore cresceu tanto que toda a ilha ficava à sombra, por causa dos troncos e das folhas serem muito grandes.
Todas as casas começaram a ficar húmidas e as pessoas a ficarem doentes, porque não apanhavam sol. Durante muitos anos tentaram resolver o problema, até que chegaram à conclusão de que tinham que cortar a árvore. As pessoas andavam tristes e choravam com pena de a cortar.
Aproveitaram os troncos para fazerem móveis, utensílios de cozinha e venderam para fazer barcos.
Deixaram alguns troncos secar e construíram uma grande barca, esculpiram-na e pintaram-na.
No dia que lançaram a barca ao mar, fizeram uma festa, enfeitaram as ruas com balões e houve fogo de vista. À medida que o tempo ía passando, as cerejeiras que plantaram no lugar da árvore, foram crescendo, embelezando a ilha e todos os anos faziam a festa da cerejeira em flor. Durante muitos anos a vida das pessoas correu muito bem, com muita alegria e com muita saudade da árvore.
Mais tarde, os marinheiros descobriram que a madeira das barcas estava a apodrecer toda e as pessoas andavam tristes e choravam. Tiveram que comprar madeira às outras ilhas para fazer novas barcas.
Aproveitaram o mastro da barca e fizeram uma guitarra japonesa para tocar e cantavam a musica da árvore antiga para nunca mais se esquecerem dela.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

No dia em que havia coisas ao contrário

Eu acordei um dia e estava deitado no tecto. Levantei-me, fui tomar banho,abri a torneira e a água não saía, entrava para dentro do cano. Por isso não tomei banho.
Fui-me vestir, as calças e a blusa estavam trocadas, a mesma coisa para boxers e meias.
Em vez de descer as escadas, subi-as, a porta estava ao contrário.
Fui para a cozinha.Em vez de pôr a manteiga no pão punha o pão na manteiga.
 Acabei por não comer nada, saí de casa e os carros estavam a andar no céu.
Cheguei à escola, estava uma confusão, tinha-se de subir as paredes para entrar na escola.
Então ninguém foi à escola e voltamos para casa.
Cheguei a casa e fui ver tv, as pessoas andavam no tecto, e os sumos caiam das latas.
O fim.